Mamãe, quero ser loira

8 de julho de 2014
Deveria existir um guia prático para loiras sem prática. Um guia para loiras que nem são loiras, mas vivem amareladas de alma. Tipo eu. "Pinta logo esse cabelo, Ralyne" E vocês acham que é fácil? Não é, porque a gente nessa coisa de indecisão é top de linha. Eu poderia querer um carro, uma casa, paz pro mundo, melhoras para o Neymar. Mas, eu quero ser loira.

E se você olha para esse post, e encara como a coisa mais fútil já lida na vida, veja bem: você está no blog errado. Sim, porque a questão não é um gesto, um gosto, um desejo, ou uma tinta. É a futilidade em menosprezar o sonho do outro. 

O post não é sobre cabelo, mas é sempre bom interligar.
O post é sobre respeito. Sobre sempre acharmos que o nosso desejo é maior e por isso deve ser realizado mais depressa. "Por que eu devo ter pena de um jogador, se ele é rico?" "Por que eu devo apoiar o feminismo, se eu sou homem?" "Qual o problema em rir? Ahhh, para! Não existe humor sem ofender alguém". É aí meu caro, que você se engana.

Meu sonho não é pintar o cabelo, mas e se fosse? Seria menor que o seu? Eu digo que não. E repito mil vezes se necessário, porque sonho é sonho. E não importa o tamanho, é sempre bom acreditar. Isso vale pra você que quer um carro, um aumento, um rim, ou férias no Alabama. Pra você que quer ser loira, assumir o black power, ou criar um blog dando dicas de ração.

                   


E também pra você, que quer juntar grana pra ir no show do Arctic Monkeys, mas ainda não recebeu a noticia de que criaram um bolsa xerox no colégio (ALÔ, BIEL).

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