E falando em cinema...

7 de outubro de 2014

Santo Deus! Faz tanto tempo que não falamos sobre filmes que eu já até tinha esquecido da sensação. Tava com saudade sim, tem como não ficar? Não tem! E como não tem graça falar de gêneros iguais... lá vamos nós de novo.

1. The Broken Circle Breakdown: É improvável que eu saiba definir o poder que esse filme tem sobre a mente, ou que pelo menos teve sobre a minha. Além de ser extremamente triste -foi um misto de acontecimentos indescritivelmente ruins em um espaço curto de tempo- ele promove um tipo de questionamento sobre o que move a religião. É de uma dor... Como se pudéssemos ver de perto toda aquela sequência. E o que posso dizer, por exemplo, sobre a pequena Maybelle? Não gosto de sinopse, mas não vou saber explicar. É bem melhor vocês lerem. Só sei que foi um dos melhores e mais intensos filmes que já vi na vida.

 Elise e Didier se apaixonam à primeira vista, apesar de suas diferenças. Ele fala, ela escuta. Ele é um ateu romântico e ela é uma religiosa pé-no-chão. Quando a filha deles adoece gravemente, o amor deles é posto à prova.

2. No Espaço Não Existem Sentimentos: "Às vezes algo ruim leva a algo bom, isso também é uma espécie de equilíbrio. Talvez você precise de um tipo de inteligência artificial para entender isso. Talvez precise ter Aspenger". Não deve existir nessa galáxia, um filme que se aproxime da doçura que é esse. É simplesmente maravilhoso. O roteiro é muito simples, não é cansativo, não te faz querer parar, você termina e já dá vontade de voltar pra ver tudo outra vez. Eu amo o Simon e tenho todas as razões do mundo pra isso. Vejamos... a) Ele tem Síndrome de Asperger, então, sempre que algo foge da rotina -cuja qual ele cronometra e segue exatamente a mesma todos os dias- se encolhe dentro de um latão, que b) diz ser uma nave espacial. Não tem amigos, não gosta de ter contato com as pessoas e odeia ser tocado ((acho que é uma espécie de proteção)). Mas quando o Sam, seu irmão e única pessoa com quem ele tem um afeto considerável rompe o namoro, tudo vira de pernas pro ar. O Simon-mozão tenta dar uma força e achar a bendita namorada perfeita, mas isso por meio de uma série de cálculos e combinações. Só que meu Deus de céu, já falei muito! É um filme que ninguém pode morrer sem ter visto, eu consigo ver 937 vezes sem enjoar.

E ah, no espaço existem sentimentos sim.

3. Irma La Douce: É comédia do Billy Wilder, então não preciso falar mais nada! ahaha. Realmente, não imagino outra pessoa fazendo um filme sensacional desses. Shirley MacLaine andou mais linda do que nunca e roubou as duas horas e meia só pra ela. Lembro que assisti duas vezes na mesma semana e assistiria de novo outras vinte! Os diálogos, a fotografia, os personagens... é tudo cativante. Na verdade, foi um dos melhores que já assisti dentre os dirigidos por ele.

Irma La Douce, é uma das prostitutas mais requisitadas de Paris. Apesar da prostituição ser proibida, há um "acordo" no qual cafetões e prostitutas dão "contribuições" aos policiais que cobrem a área da Rua Casanova e todos ficam felizes. Então acontece algo que não estava nos planos: um policial honesto chamado Nestor, vai trabalhar na área e acaba sendo demitido por estar fazendo a coisa certa. Lá ele conheceu e se apaixonou por Irma. Nestor acaba se tornando seu cafetão, mas ele não quer que ela vá para cama com outro homem. Assim, com a ajuda de Moustache, o dono de um bar que fica na Casanova, se passa por um lorde inglês muito rico e secretamente trabalha no mercado transportando comida.

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